Crónica II

21 Maio 2006

Foi com alguma chuva e muito frio que nos deslocámos até Cardielos para mais um Domingo Musical.
Domingo diferente este...
Eleições repetidas para a Junta de Freguesia em S.Paio D'Antas (neste país há tempo e lugar para tudo!), e uma tarde preenchida de música na freguesia de Cardielos, nas festas em honra de Nossa Senhora do Amparo.
E, de facto, quando lá chegámos, houveram motivos para dizer: "Ai meu Deus quem nos ampara?". É que tocar no mesmo palco com a Banda da Carregosa, o qual estava estrategicamente colocado em frente a uma árvore, é algo que não se encontra em todo o lado.
Mas, justificou-se ficarmos assim, bem juntinhos à outra banda...é que o frio era tanto que sempre dava para nos protegermos.
Mas o sol deu o ar da sua graça e no momento da procissão brilhou, para que brilhassem também as meminas vestidas de minhotas, a rigor, portanto....
Foi pena só tocarmos uma marcha de procissão e já não estrearmos a "Santa Cecília", (sou a favor que se aumente o percurso da procissão em Cardielos!!).
Quanto ao concerto, sou da opinião que poderia ter sido melhor, não retirando o mérito às duas bandas, mas talvez as condições físicas tivessem sido propícias a gafes, ausência de dinâmicas e algo mais (das duas bandas claro!!).
Valeram as despedidas, com o público animado, a baterem muitas palmas e a pedirem "encores"... A Banda da Carregosa não fez as coisas por menos e cantou para encantar (talvez!). Numa "dobradinha" renhida em frente à igreja soltaram-se as últimas notas numa hora já tardia (por volta das 21h00).
Por falar em horas, os iluminados das comissões de festas alargam cada vez mais os horários de actuação das bandas nas festas...um dia destes temos os músicos a exigirem redução de horários...é muita hora seguida a tocar!
Bem...e foi tudo ou quase tudo!


(Perguntam voçês: "e então não houveram situações caricatas?" Claro que sim...o momento em que um Senhor passava junto ao palco e levou com o cavalete das placas na cabeça, ou melhor, ficou com ele tipo colar...Caso para dizer "e tudo o vento levou"! Vá, mas não vale rir das desgraças dos outros).